Roberto Rodrigues destaca a força do cooperativismo para o Brasil crescer
Roberto Rodrigues, Engenheiro Agrônomo, Coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), embaixador Especial da FAO para as Cooperativas e Presidente do LIDE Negócios, foi um dos palestrantes de ontem do Painel Assuntos Econômicos realizado na 52ª Expoagro de Dourados. Além dele, Evaldo Emiliano de Souza, Superintendente Estadual do Banco do Brasil e Marcio Nunes Fonseca, Gerente Nacional de Agronegócio da Caixa Econômica Federal em MS também palestraram com temas Banco do Brasil e o Agronegócio Sul Mato-Grossense e Caixa, uma oportunidade para agronegócio de MS.
Roberto Rodrigues, em sua palestra destacou a agricultura brasileira e suas perspectivas e o agronegócio e cooperativismo que era o tema da palestra.
Ele também mostrou comparativos de crescimentos em países de destaque mundial e de maior população. Expôs os riscos que a agricultura pode sofrer se não houver um entendimento político para o setor para se evitar uma guerra de alimentos como citou.
Em todos os gráficos apresentados por Rodrigues, o Brasil com a sua força na agricultura impulsionada por uma tecnologia de ponta, dispara à frente dos grandes centros mundial e com isso passa a se destacar e ser o centro de produção de alimentos. "A agricultura é tudo. Ninguém faz nada sem o agricultor. Tudo o que se produz, seja do calçado a roupas, vem da agricultura", disse.
Na visão dele, o mundo cresce muito e vai se desenvolver mais ainda. Com isso, abre um mercado para o agricultor brasileiro exportar, principalmente para a Ásia que cresce assustadoramente. "O mercado mundial tende a crescer. E com isso, existe a necessidade de se produzir mais, porque todos precisam de alimentos. É uma demanda crescente. E é nesse momento que o Brasil precisa crescer para garantir a paz mundial, para não se ter guerra por alimento
Para ele, a agricultura é a mola propulsora do PIB universal. O Brasil, segundo ele, por ser o maior produtor de alimentos passa a ser invejado. No entanto, existe alguns números indicados para o Brasil que já é uma realidade. Em dez anos, o país precisa crescer 40% e o restante do mundo 20% para evitar uma guerra de alimentos com a população mundial crescendo. "Tecnologia nós temos. Terra também e gente para trabalhar mais ainda", avaliou Rodrigues.
Roberto Rodrigues foi breve e direto sobre o papel das cooperativas. "O Brasil precisa de mais cooperativas. Em municípios que possuem cooperativas, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é maior das que não possuem. Cooperativismo é uma empresa que precisa ser levada a sério e tem que fazer parte da sociedade e precisa ser única", resumiu.
